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Virginiamicina a pasto: como servir

Um dos principais compostos para a nutrição do gado, chegou ao Brasil em 2006. A virginiamicina a pasto, promove a engorda e evita a perda de peso.

O composto é uma tecnologia que permite ao animal uma melhor performance dentro das condições oferecidas pelo produtor e com entrega de um bom resultado. Além disso, melhora a imunidade.

O uso no Brasil está regulamentado de acordo com a instrução normativa nº 26, conforme estabelece o Ministério da Agricultura pecuária e Abastecimento (MAPA). Classificada como antibiótico não ionóforo, foi descoberto na Bélgica na década de 50.

Contudo, é um bom suplemento que pode ser oferecido em diversas fases do bovino: desde bezerros, passando pela recria, até a terminação. Pode e deve ser utilizada não só na seca, mas no período das águas para potencializar os efeitos da engorda, aliada ao ápice nutricional da pastagem. O gado de leite, assim como o de corte, podem consumi-las.

 

 

Por que servir a virginiamicina a pasto? 

 

Em primeiro lugar, no período das águas, o suplemento ativa o organismo do bovino. Auxilia e faz com que chegue à seca bem nutrido e saudável. Essa ação previne a perda rápida de peso. Além de doenças por falta de nutrientes. Em segundo lugar, promove crescimento quando utilizado em baixas doses. Contudo, é capaz de melhorar a eficiência alimentar.

Em terceiro lugar, combate a bactéria que provoca o ácido lático. Então, o uso desses produtos auxilia na prevenção e também fazem a absorção dos nutrientes servidos na dieta dos animais.

Além disso, há cinco anos, por meio de estudos, tem se mostrado benéfica em uso a pasto. Para pequenos e médios produtores, o custo-benefício do uso do suplemento a pasto é vantajoso.

 

Virginiamicina a pasto auxilia na proteção do organismo do animal
Virginiamicina a pasto auxilia na proteção do organismo do animal. – Foto: Boy Fotógrafo

Como servir a pasto?

 

É o que vamos te explicar agora, amigo produtor!

É misturada na alimentação ao adicionar 0,5 kg do produto em 25 kg de sal mineral e oferecer o produto final após a mistura à vontade aos animais.

No entanto, não basta inserir a virginiamicina no cocho. É preciso monitorar o gado para checar a efetividade que inclui uma série de fatores para promover uma boa engorda.

Entre eles, estão os cuidados com o cocho e também o uso associado do sal mineral e o sal proteinado. A ureia também pode ser incluída para dar um reforço na suplementação.

Quer mais motivos para o uso? O ganho de peso no pasto com virginiamicina aliada a monensina sódica pode ser de até 150 gramas ao dia, por cabeça.

Esperamos que essa dica seja uma fonte de informação e conhecimento para seu negócio. Ficou com alguma dúvida? Deixe seu comentário.

 

Não pare seus conhecimentos aqui, amigo produtor! Confira a dica A silagem substitui o pasto?

Mais dicas sobre como melhorar a sua pecuária estão disponíveis no nosso canal. Vídeos atualizados e de fácil compreensão te esperam com acesso gratuito. Acesse agora e confira: Boi Saúde no YouTube.

Agradecemos a companhia e leitura. Nos vemos na próxima dica. Então, até lá!

 

Referência: 

MONÇÃO, Flávio Pinto. Suplementação e uso da virginiamicina como moduladores do desempenho de bovinos nelore na recria e seus efeitos na terminação em confinamento. UNESP, Campus de Jaboticaba, 2017.

MACIEL, Isabella Cristina de Faria. Virginiamicina na alimentação de ruminantes. Caderno de Ciências Agrárias. Volume 7, número 1. Janeiro/Abril, 2015.

 
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